terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dúvidas em relação à castração?

Castração 

Solucionando os pontos fracos de machos e fêmeas.

Você bem que gostaria de escolher um machinho, mas se incomoda com certos comportamentos típicos do gênero, como o de demarcar território, urinando em vários locais, e o de simular a monta na perna das pessoas. Ou, na verdade, você preferiria uma fêmea, porém a idéia de lidar com o cio e as prováveis manchas de sangue pela casa lhe traz algum desânimo. A verdade é que esses e vários outros pontos fracos associados a determinado gênero canino têm fácil solução: a castração.


Além de ser a principal ferramenta contra ninhadas não planejadas (e consequentemente contra o aumento da população de cães abandonados), a esterilização é o método mais eficiente para atenuar ou mesmo eliminar certos inconvenientes de machos e de fêmeas. Para completar, ainda reduz de forma significativa a chance de o animal desenvolver problemas de saúde ligados ao sistema reprodutivo, como infecção uterina (piometra), câncer de mama e de testículo, hiperplasia de próstata e obstrução uretral.

Para que seja, contudo, o mais eficaz possível na redução do risco de doenças e na eliminação de traços comportamentais indesejados, a castração deve ser feita na idade correta. 

Nos machos, o mais indicado é que aconteça pouco antes de ele atingir a puberdade (por volta dos 6 meses de idade para raças pequenas e 1 ano para raças maiores). “Assim, é provável que eles nem sequer passem a marcar território ou simular a monta, além de se tornarem menos territorialistas tanto com pessoas quanto com outros cães”.

Já para as fêmeas, a idade sugerida é entre o segundo e terceiro cio. Se feita nessa fase, praticamente se extingue o risco de manifestação de câncer de mama.

Seja nos machos, seja nas fêmeas, a castração tardia, embora tenha seus benefícios reduzidos, continua indicada. “Até quando realizado em exemplares adultos, essa cirurgia colabora para melhorar o comportamento dos cães”. Já a castração precoce, se possível, deve ser evitada. Do contrário, pode tornar o cão mais predisposto a fraturas ósseas, a fragilidade de ligamentos, a diabetes e a alterações na taxa de crescimento. 
Nas fêmeas, ainda pode ser responsável por desencadear incontinência urinária, cistite, dermatite perivulvar e genitália juvenil.

Matéria realizada pela revista cães e cia
www.caes-e-cia.com.br




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