Um estudo no instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (Ipusp) está avaliando a contribuição que pode ser dada por cães muito sociáveis para a socialização de crianças autistas. “Apesar de normalmente essas crianças terem dificuldades para brincar com alguém, 10 a 20 que já atendemos em nosso projeto brincam com os cães nas sessões de terapia”, explica Marie Odile Monier Chelini, pós-doutorada de Departamento de Psicologia Experimental do Ipusp e coordenadora do projeto. “A maioria dessas crianças começou a brincar também com as terapeutas, interagindo da mesma maneira como fazem com o cão, ou seja, com abraços ou atirando bolinha”.
A equipe participante é multidisciplinar, com três psicólogos, uma terapeuta educacional, duas veterinárias, uma bióloga, duas estudantes de psicologia e seis cães, conduzidos por voluntários do Instituto Nacional de Atividade e Terapia Assistida por Animal (Inataa). Durante 20 a 24 sessões individuais de 20 minutos, a criança tem sempre o mesmo cão como parceiro.
Matéria feita pela revista Cães & CIA.
www.caes-e-cia.com.br
Em busca de resultados objetivos, as sessões são gravadas em vídeo e, antes do início e do término de cada uma, são medidos nas crianças, nos cães e nas terapeutas os níveis de cortisol na saliva. O objetivo é verificar se há redução de estresse com a participação do animal nas sessões, assim como investigar o quanto este trabalho pode ser estressante para o próprio cão. Os primeiros resultados já foram apresentados em diversos congressos no Brasil e nos Estados Unidos.
Matéria feita pela revista Cães & CIA.
www.caes-e-cia.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário