sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cães trabalham com crianças autistas

Mais uma vez os cães dando uma lição de amor.

Um estudo no instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (Ipusp) está avaliando a contribuição que pode ser dada por cães muito sociáveis para a socialização de crianças autistas. “Apesar de normalmente essas crianças terem dificuldades para brincar com alguém, 10 a 20 que já atendemos em nosso projeto brincam com os cães nas sessões de terapia”, explica Marie Odile Monier Chelini, pós-doutorada de Departamento de Psicologia Experimental do Ipusp e coordenadora do projeto. “A maioria dessas crianças começou a brincar também com as terapeutas, interagindo da mesma maneira como fazem com o cão, ou seja, com abraços ou atirando bolinha”.



A equipe participante é multidisciplinar, com três psicólogos, uma terapeuta educacional, duas veterinárias, uma bióloga, duas estudantes de psicologia e seis cães, conduzidos por voluntários do Instituto Nacional de Atividade e Terapia Assistida por Animal (Inataa). Durante 20 a 24 sessões individuais de 20 minutos, a criança tem sempre o mesmo cão como parceiro.

Em busca de resultados objetivos, as sessões são gravadas em vídeo e, antes do início e do término de cada uma, são medidos nas crianças, nos cães e nas terapeutas os níveis de cortisol na saliva. O objetivo é verificar se há redução de estresse com a participação do animal nas sessões, assim como investigar o quanto este trabalho pode ser estressante para o próprio cão. Os primeiros resultados já foram apresentados em diversos congressos no Brasil e nos Estados Unidos. 

Matéria feita pela revista Cães & CIA.
www.caes-e-cia.com.br


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