Diversos estudos já abordaram a exposição de crianças a animais, inclusive relacionados com alergias e asmas. O mais recente estudo pela revista Pediatrics, dos Estados Unidos, foi realizado no Hospital Universitário de Kuopio, da Finlândia, com o objetivo de avaliar a influência do contato com animais domésticos na saúde do trato respiratório e dos ouvidos dos bebês que vivem em regiões não urbanas, durante o primeiro ano de vida.
O estudo acompanhou a saúde de 397 bebês entre a nona e a 52a semanas de vida. Do grupo avaliado, 77% viviam em ambiente rural (cerca de 40% deles em fazendas) e 23% em ambiente suburbano. “O projeto foi direcionado para alergias na área rural, motivo pelo qual não incluímos também bebês urbanos”, comenta a pediatra e responsável pela pesquisa, Eija Bergroth.
Durante o período do estudo, os pais dos bebês deram informações semanais por meio de questionários diários, nos quais relatavam se o bebê esteve completamente saudável nos sete dias anteriores, se havia cão dentro de casa e por quanto tempo permanecia em seu interior.
Quando a criança apresentava problema de saúde, era preciso informar os sintomas observados (a análise posterior dos questionários somente levou em conta sintomas de doenças infecciosas respiratórias e de otites).
O resultado indica que o contato com cães pode ter tido efeito protetor com relação a infecções no trato respiratório e a otites nos bebês estudados. “Não devemos considerar esses dados válidos para bebês urbanos, já que, por se tratar de outro tipo de ambiente, os animais podem ser portadores de microorganismos diferentes”, comenta Eija. “A pesquisa também inclui gatos e bebês – os resultados foram positivos, mas não eram estatisticamente significativos pelo método da análise multivariada”, acrescenta.
Quando a criança apresentava problema de saúde, era preciso informar os sintomas observados (a análise posterior dos questionários somente levou em conta sintomas de doenças infecciosas respiratórias e de otites).
O resultado indica que o contato com cães pode ter tido efeito protetor com relação a infecções no trato respiratório e a otites nos bebês estudados. “Não devemos considerar esses dados válidos para bebês urbanos, já que, por se tratar de outro tipo de ambiente, os animais podem ser portadores de microorganismos diferentes”, comenta Eija. “A pesquisa também inclui gatos e bebês – os resultados foram positivos, mas não eram estatisticamente significativos pelo método da análise multivariada”, acrescenta.
Matéria da revista cães e cia
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