terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Um Natal e Ano Novo mais feliz para seu cão

Festas, fogos, fugas!


Proteções oculares são uma boa opção para diminuir os ruídos gerados pelos fogos de artifício
Não há estatísticas sobre quantas fugas e mortes resultam do pandemônio que é o “foguetório” do réveillon, mas é sabido que são uma enormidade. Tanto que nos primeiros dias de janeiro aumenta consideravelmente nos sites especializados e nas redes sociais a quantidade de anúncios de animais perdidos. Existem dicas que ajudam a evitar o problema. Muitas delas já foram divulgadas nas tradicionais campanhas sobre o assunto.

Dicas de prevenção:

1) A melhor forma de prevenir fugas e acidentes nessa época é ficar ao lado do seu cão ou gato, pois ele se sentirá mais seguro e protegido no horário da queima dos fogos e agitação. Porém se não for possível estar com seu animal nesse momento, tenha o máximo de cuidado ao escolher com quem e onde ele ficará, verifique se ele terá toda atenção e cuidados necessários, seja num hotelzinho para animais ou por alguma pessoa responsável;

2) Mantenha sempre cães e gatos com coleira e plaquinha contendo o número do seu telefone de contato – essa é uma das medidas mais efetivas para um animal perdido retornar ao lar;

3) Nunca deixe o cão preso com coleira e guia – animais mais assustados podem morrer enforcados ao tentar escapar;

4) A partir do final da tarde do último dia do ano coloque os animais que mais se assustam em um ambiente fechado, seguro e se possível com música suave (retire objetos que possam ser quebrados ou oferecer algum tipo de perigo ao animal);

5) Uma semana antes do réveillon comece a dar florais de Bach aos cães e gatos para ajudá-los a equilibrar as emoções. Encomende numa farmácia homeopática ou de manipulação a seguinte formulação contendo seis essências num só frasco: Rescue, Cherry, Plum, Rock Rose, Larch Vervain e Sweet Chestnut (receita da terapeuta floral Deolinda Eleutério, que segue norma técnica setorial voluntária para terapia holística – NTSV – TH002). Não deverão ser colocados conservantes na fórmula. O custo é de cerca de 15 reais e a duração do produto é de 10 a 15 dias.

Mantenha o frasco na geladeira e, independentemente do tamanho do pote de água dos animais, coloque nele 10 gotas dom produto. Repita o procedimento a cada troca de água (faça-a no mínimo duas vezes por dia), até o término do frasco. Caso o animal não tome água no pote, dê quatro gotas diretamente na boca dele, quatro vezes por dia. Importante: florais não possuem componentes químicos, não têm contra-indicações e tratam as emoções, não substituindo o tratamento médico veterinário;

6) Se, mesmo com todos os cuidados um animal fugir, aja o mais rápido possível. Faça cartazes com a foto dele e, logo ao amanhecer, espalhe-os pela região. Além disso, registre a perda do animal em sites de relacionamentos.



Cuidados com excessos de alimentos nos dias de festa

A empolgação gerada com as festas de final de ano podem trazer problemas de saúde aos animais de estimação. É comum deixá-los provar algumas das guloseimas ou experimentar os pratos principais das ceias, pois familiares e amigos acabam ficando com pena do bichinho, se empolgam, e acabam oferecendo a ele diversos tipos de comida. O problema é a falta de adequação destes cardápios, o que os coloca em risco.


É preciso cuidado para não arriscar a vida desses animais alimentando-os demais na época de festas. Assim, seguem dicas para que os pets tenham um feliz natal e réveillon sem ganhar muitos quilos ou acabar sendo intoxicado.

Para evitar que seu animal de estimação ganhe muito peso, alimente-o de forma racional, com guloseimas especialmente preparadas para ele. Um exemplo: não é uma boa ideia dar sobremesas e doces ao seu cão, pois são feitos para seres humanos, contém muito açúcar e podem ser perigosos se ingeridos por cães e gatos em grandes quantidades. Dê a seu cão chocolates especiais preparados exclusivamente para eles.

Cães também adoram ganhar presentes de Natal, principalmente se for petiscos e guloseimas. Se for presentear seu cão com alimentos leve isso em consideração, na hora da refeição reduza a quantidade habitual que ele está acostumado.

Pode ser uma boa escolha usar somente o comedouro para presenteá-lo com guloseimas, pois assim ele insistirá menos em pedir comida aos familiares e amigos. Levar seu cão para uma longa caminhada após as refeições também é uma boa tentativa, para que ele fique mais satisfeito e cansado, diminuindo o interesse pelos petiscos.

Garanta que a árvore de Natal está estável, pois cães e gatos não conseguem resistir a fuçar entre os presentes e brincar com as luzes. Garanta que todas as decorações comestíveis estejam nos galhos mais altos, fora do alcance de seu animal de estimação.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Tutela responsável

O bem-estar e a vida do animal em nossas mãos


Poucos levam em conta que, ao trazer um animal para casa, começa a responsabilidade por uma vida inteira, com mudanças de rotina que durarão até o último suspiro do novo companheiro.

Quem nunca se encantou com as travessuras de filhotes de cães, gatos ou das mais diversas espécies de pet? A fragilidade e a doçura que eles são capazes de expressar tão claramente em apenas um olhar, ou mesmo por uma simples lambida, conquistam, em um primeiro momento, até os seres humanos mais durões. Crianças e boa parte dos adultos simplesmente se rendem, e logo pensam em levar o animalzinho para seu convívio. Poucos, porém, se lembram das responsabilidades que será preciso assumir durante toda a vida do novo companheiro.

No Brasil, ainda são tímidas as campanhas que alertam sobre a guarda ou tutela responsável dos animais de estimação, atitude que nada mais é que o compromisso do tutor de promover os cuidados, a segurança e o bem-estar do pet no dia a dia. Pode parecer óbvio, mas não é. Teoricamente, se a pessoa adquire um animal é por que está disposta a doar a ele parte do seu tempo, garantindo o que for necessário para que o companheiro tenha o melhor possível, certo?

O problema é que, na prática, muitas aquisições são feitas por impulso, sem uma reflexão simples acerca das condições emocionais financeiras e de estrutura da família para dar atendimento ao bicho.



Não é brinquedo!

Somente quando começam a surgir demandas – limpar xixi, alimentar, providenciar tosa, banho, vacinas, consultas médico veterinárias, medidas de segurança para que o pet não ganhe as ruas, local para ele ficar quando a família viaja – muitos tutores se dão conta de que o animal não é brinquedo e de que necessita de atenção, carinho e espaço. É muito comum o responsável perder a paciência e simplesmente decidir que não quer mais a companhia do pet. Tanto que, diariamente, vemos nas ruas animais largados à própria sorte, sujeitos a doenças, atropelamentos e à procriação descontrolada.

Guarda responsável

Felizmente, ações para minimizar esse tipo de ocorrência já estão em curso em algumas cidades. Uma linha válida é a de promover educação e conscientização sobre guarda responsável a partir das crianças, as quais podem ensinar os adultos a se tornarem mais sensíveis, conscientes e responsáveis por suas escolhas.


O Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, por exemplo, irá vincular, a partir desse ano, parte dos recursos destinados ao controle populacional de cães e gatos à educação de crianças. O programa curricular de quase20 mil alunos de 3o ano de todas as 184 escolas de ensino fundamental da capital paranaense contempla a guarda responsável de animais de companhia. Os alunos participarão também do concurso Veterinário Mirim, inspirados pelo tema “Adotar faz bem, para eles e para você também”, na criação de desenhos e frases. Será escolhido o melhor trabalho de cada escola. No dia do Médico-Veterinário, em 9 de setembro, os 184 alunos selecionados farão uma visita aos hospitais veterinários das universidades locais.

Entender a real responsabilidade

Quando adotamos um animal de estimação, seja ele da espécie ou raça que for, estabelecemos uma relação de lealdade e devemos estar preparados para uma convivência que pode durar 15, 20 anos. Durante esse tempo, devemos lembrar que filhotes crescem (alguns podem ficar enormes, caso de algumas raças de cães), que animais podem destruir objetos e plantas, fazer ruído nas horas mais impróprias e nem sempre ter o temperamento que desejamos, tornando-se antissociais, ariscos, implicantes e briguentos (como também pode acontecer com os seres humanos).

Por motivos como esses e por outros, muitos humanos não conseguem entender a real responsabilidade de ter um animal. Nem tampouco percebem como pode ser importante a companhia dele, mesmo que haja limitações.




Estamos prontos para ter um novo pet?

Antes de adotar um animal, reflita e pondere sobre as seguintes questões:

• Desejo realmente ter a companhia de um animal? Estou ciente das despesas que ele pode trazer?

• Minha casa tem espaço adequado para abrigar o animal desde a infância até a velhice, com local para repousar e se alimentar?

• As pessoas que residem comigo aceitam e concordam com a presença desse um animal? Elas estão cientes do compromisso resultante da presença desse ser?

• Terei condições de me dedicar a esse animal? Darei carinho e atenção a ele, não apenas quando filhote, mas durante a vida inteira?

• Estou consciente dos cuidados diários com higiene e alimentação do animal, da atenção à carteira de vacinação e as consultas Médico - Veterinárias? Tenho ciência de que terei de promover tal proteção pelo tempo que o animal viver?

• Terei como garantir o bem-estar do meu pet por ocasião das minhas ausências em viagens de férias ou de trabalho?

Matéria fornecida pela revista cães e cia
www.caes-e-cia.com.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Macho x Fêmea

Qual melhor cão para você? 

A aquisição consciente de um cão exige pesquisa. Escolher entre as raças que mais agradam aos familiares de acordo com temperamento, tamanho, aparência e até mesmo custo são fatores que entram na equação. Mas, depois de definida a raça, vem a pergunta: por qual sexo optar? “Conhecer os prós e os contras de ter um macho ou uma fêmea ajuda numa escolha lúcida e, portanto, colabora para a boa convivência com o cão”. 



Quero um cão para companhia

Cães, independentemente do sexo, são companheiros por excelência. Em se tratando de espécimes não castrados, as fêmeas são mais procuradas para essa finalidade, tendo um valor de venda em torno de 20% a mais do que os machos. “Mas isso se aplica apenas a aquisição de cães para companhia, pois cães para exposições e beleza o que determina o preço é a qualidade do exemplar”.

“Seja macho, seja fêmea, nosso melhor amigo não desaponta na arte de nos fazer companhia: as cadelas, contudo, são mais procuradas para essa finalidade e tendem a ser mais fáceis de conduzir e conviver”.

O macho desde cedo sob influência da testosterona (hormônio masculino), tendem a ser mais agitados e turbulentos, por isso, costumam ser mais brigões e territorialistas. Naturalmente esses traços comportamentais não são definidos apenas, nem sobretudo, pelo gênero do cão, mas também por questões raciais, individuais e ambientais, como educação e socialização. De todo modo, em linhas gerais, machos são mais propensos a desafiar a liderança tanto de colegas da mesma espécie quanto de nós, humanos.

Marcação de território e simulação de monta, comportamentos pronunciado em machos não castrados: uma das principais razões que levam as pessoas a preteri-los em relação às fêmeas.

Ainda que ambos os comportamentos se manifeste de forma bem mais acentuado no universo masculino, não são exclusividades deles. Fêmeas também simulam a monta e demarcam território. O que importa, entretanto, é a educação dada pelos proprietários, ou seja, atenuar o já menor instinto natural das fêmeas nesse sentido e não reforçar o já maior instinto dos machos. Pois muitos donos de cão do sexo masculino tende a achar graça na iniciativa dos cães e até compram brinquedos próprios para essa finalidade.

Quanto à marcação de território feminina, ocorre mais na época do cio, quando os hormônios de reprodução estão em alta, e principalmente de houver mais de uma fêmea na casa. esse é um ponto fraco das fêmea, pois não é só preciso resguardá-las para evitar uma gravidez indesejada como é necessário, é preciso também lidar com o sangramento e ânimos possivelmente alterados.

Quero um cão para guarda

De raça pura ou indefinida, do sexo masculino ou feminino. Não importa. Se o cão tiver bom instinto para guarda, dará conta do recado. Ainda assim, machos tendem a levar certa vantagem na função. Quando se fala em proteção, aparência ameaçadora é fator relevante. Machos costumam ser maiores e mais fortes que fêmeas. Portanto, mais intimidadores. Além disso, a fêmea tem o período do cio, que eventualmente requer que fiquem mais resguardadas, ou no caso de prenhez necessitam de uma folga na faze de amamentação. Já os varões não só estão prontos para a labuta todos os dias do ano como tendem a percorrer a propriedade com maior frequência para demarcar território. Dessa forma, fazem-se mais presentes, o que colabora para inibir a eventual ação de invasores. 



Aparência intimidadora: machos são maiores, impressionam mais as pessoas

É importante ressaltar, porém, que maior agressividade não é sinônimo de melhor desempenho na guarda. Em certos casos, ocorre justamente o contrário. “O bom cão de guarda deve ser equilibrado; se for excessivamente agressivo, tende mais facilmente ao descontrole, o que pode até gerar acidentes”.

Em busca do segundo ou mais cães

Para quem já tem um cão, a dica dos especialistas é que o segundo exemplar seja do sexo oposto. Também é recomendado que pelo menos um deles seja castrado – essa cirurgia, afinal, tende a tornar os cães, independentemente de sexo, mais calmos e menos combativos. “Em geral, os pares caninos mais seguros no que se refere a diminuir o risco de conflito são compostos por casais”. Para obter um terceiro cão, o mais indicado é optar pelo mesmo sexo do que seja de temperamento mais tranquilo. Se os dois integrantes da dupla mais antiga forem bastante sociáveis, o melhor é que o terceiro exemplar seja uma fêmea. “Quanto mais cães, todavia, incluirmos nessa equação, maiores serão as chances de briga”, fica o alerta!

Quero o cão mais bonito

Regra do reino animal: as fêmeas escolhem os parceiros, não o contrário. Dessa regra recorre outra: machos são mais bonitos. Eles, afinal, precisam de atrativos para competir pela preferência delas. Desnecessário dizer, mas digamos: em se tratando de espécies domésticas, em particular em contexto de criação organizada, não é a fêmea que diz sim para determinado candidato, tampouco o candidato precisa de dotes para convencê-la de coisa nenhuma. Fica tudo a cargo dos donos. Seja como for, no quesito soberania da beleza masculina, a mãe natureza prevaleceu até em animais domésticos. 



Casal de Akita: os machos são mais altos, mais fortes,
mais peludos e mais vistosos.
Se a ideia, portanto, é ter o cão mais bonito, o mais indicado é optar mesmo por um macho. Ele tende a ser maior, mais corpulento, mais peludo, mais vistoso. Já a fêmea, geralmente menor, costuma apresentar feições mais delicadas e pelagem menos vasta. Além disso, o cio, gravidez, parto e amamentação prejudicam a boa forma das cadelas. Tais fenômenos, já que o enfoque aqui é estética, ainda por cima a tiram de circulação por certos períodos do ano, o que interrompe e encurta uma eventual carreira em exposições de beleza. 



Principais destaques de cada sexo

Macho

● É mais exuberante fisicamente;

● Tende a se sair melhor em exposições de beleza;

● Leva vantagem na guarda;

● Costuma ser mais barato (se comprado para a finalidade de companhia);

● Não passa pelo cio e respectivos inconvenientes.

Fêmea

● Costuma ser mais dócil;

● Testa menos a liderança dos donos e condutores;

● É menos briguenta com outros cães;

● Aprende mais facilmente como a usar como banheiro apenas o local determinado pelo dono;

● Não tem forte instinto para simular a monta na perna das pessoas e em objetos.


matéria realizada pela revista cães & CIA
www.caes-e-cia.com.br

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Alimentos de risco para cães e gatos

Quais alimentos nunca devemos oferecer aos cães e gatos?

É quase inevitável: como não dar um pedacinho, mísero que seja, daquilo que comemos para nosso cão ou gato? Mundo afora, incontáveis desses animais dobram seus donos a ponto de ganhar corriqueiramente pequenas quantidades de alimento humano como petisco. Eis que surgem riscos, acidentes e até tragédia. O organismo de cães e gatos é diferente do nosso. Nem tudo que saboreamos é saudável para nossos companheiros de quatro patas. Ainda mais grave: parte do que ingerimos é contra-indicado ou até tóxico para eles. Para especificar alguns desses alimentos contamos através da revista Cães & CIA com a ajuda do médico veterinário Márcio Antonio Brunetto, que em relação aos petiscos ele salienta que, sejam produtos comerciais próprios para animais ou porções da dieta humana, devem corresponder no máximo a 10% da quantidade de calorias necessária ao longo do dia.

Diga Não a estes alimentos!

Abacate: Por conter grande concentração de gordura, pode ocasionar dor de estômago e desarranjo intestinal, além de colaborar para deixar cães e gatos acima do peso.

Alho: Esse alimento é tóxico para cães e gatos, mesmo quando consumido em doses baixas, a exemplo das encontradas em alimentos preparados com ele.

Alimentos com cafeína (café, mate, refrigerantes à base de cola): Em doses baixa, a cafeína funciona como estimulantes para cães e gatos. Em altas, costuma ser tóxica, podendo provocar taquicardia, hipertensão e convulsões.

Alimentos com xilitol: Esse adoçante encontrado em vários alimentos como doces e gomas de mascar, pode causar graves efeitos em cães e gatos, como dificuldade para andar, crises convulsivas e até a morte.

Batata: Se oferecida crua, sobretudo se estiver com coloração esverdeada, a batata pode causar náuseas, vômito, cólicas e diarréias. Tudo porque existe uma substância tóxica chamada solanina, porém a batata cozida pode ser uma ótima opção, já que, o cozimento elimina esta substância.

Brócolis: Somente proibida para animais com problemas do trato urinário e com pré-disposição a cálculos renais, pois este alimento ajuda na formação de oxalato de cálcio.

Cará cru: Este alimento têm a mesma condição da batata.

Carambola: Nunca ofereça ao cão ou gato, pois a carambola é tóxica mesmo em pequenas porções. Ela desencadeia o quadro de intoxicação, o qual pode envolver soluços, confusão mental, convulsões e morte.

Carne de boi crua: Como para os humanos, carne crua apresenta contaminação por bactérias das mais variadas, algumas delas capazes de causar intoxicação grave, com sintomas como vômito, diarréia e febre. O cozimento elimina esses riscos.



Carne? Só se for cozida e sem alho nem cebola no preparo
Cebola: O vilão dela, assim como o do alho, é o n-propil dissulfeto. Esse componente tem potencial para intoxicar cães e gatos mesmo quando ingerido em doses baixas, doses acima de 0,5% do peso do animal podem ser fatais. Pode causar intoxicação severa com sintomas de vômitos, diarreia, prostração e dificuldade respiratória.

Chocolate: Nem cogite oferecê-lo ao seu cão ou gato.Sobretudo os cães se sentem muito atraídos pelo chocolate, porém esse alimento contém uma substância chamada teobromina que tem potencial para causar intoxicação grave e até fatal ao pet, causando sintomas como agitação, vômitos, diarreia, hemorragia intestinal, febre, sede excessiva, incontinência urinária, tremores, arritmia cardíaca, aumento da frequência respiratória e coma. Uma pequena quantidade de chocolate é capaz de intoxicar o animal.

Doce em geral: A ingestão de açúcar causa aparecimento de cáries, ganho de peso, predisposição a diabetes e até a pancreatite. Não raro também provoca desaranjo intestinal e vômitos.



Chocolate e doces em geral: um perigo para cães e gatos 
Fígado: Desde que cozido porque, quando cru, pode levar a quadros de intoxicação por vários micro-organismos. O fígado cozido é um bom petisco para os cães e gatos, porém em excesso o consumo pode causar hipervitaminose A, capaz de gerar hipertrofia e deformidades ósseas.

Mandioca crua: Esse alimento quando cru contém solanina, um componente tóxico para os pets e também para os humanos. Levam a sintomas gastrointestinais severos. A mandioca cozida é uma boa alternativa de petisco para nossos companheiros.

Inhame cru: Mesmas características da mandioca.

Mandioquinha crua: Outro alimento que só pode ser oferecido depois de cozido. A mandioquinha pertence ao grupo que contém solanina, causando distúrbios gastrointestinais. Detalhe: faz mal a cães, gatos e outros animais incluindo os humanos.

Apenas ossos bem grandes podem ser oferecidos
Ossos cozidos: Ossos de boi ou frango, somente poderão ser servidos se for bem grandes a ponto de o animal não conseguir mastigá-los. Ossos não só podem levar o mascote a quebrar os dentes como tendem a soltar lascas que podem se alojar no céu da boca e na garganta do animal. As lascas também podem perfurar e obstruir o intestino. Além disso , ossos contém alto teor de matéria mineral, o que dificulta a defecação e aumenta a predisposição à formação de cálculos renais.

Ovo cru: Não deve ser usado como petisco, além de contaminá-los com salmonela (bactéria causadora de gastroenterites às vezes graves), o ovo cru contém advina, uma enzima que inibe a absorção da biotina (vitamina B7). A carência dessa vitamina leva a problemas de pele e de pelo. Já cozido, o ovo é ótima alternativa de guloseima.

Peixe cru: O melhor é não compartilhar seu sushi com seu cão e muito menos com seu gato. Peixes crus contém tiaminase, enzima que destrói a tiamina (vitamina do complexo B) em cães, gatos e até humanos. Nos gatos, porém, por especificidades na síntese dessa vitamina, o consumo regular de peixe cru pode levar à carência dela, o que, por sua vez, gera perda de apetite, convulsões e, em caso grave, morte. Além disso, valendo para cães, gatos e humanos, o peixe, quando cru, traz risco de contaminação por salmonela, bactéria causadora de gastroenterite e até de infecção generalizada. Por fim, alguns peixes apresentam grande concentração de histamina, substância que predispõe quem se alimenta deles a desenvolver quadros de hepersensibilidade alimentar. Desde que cozidos e sem espinha, são excelentes petiscos para cães e gatos.


Leite de vaca ou cabra: Esqueça o velho hábito de servir uma tigela de leite para o cão ou gato depois de adulto, pois quando eles começam a ultrapassar a fase de lactentes vão perdendo a capacidade de digerir a lactose. Parte deles apresenta diarréia e flatulência quando tomam leite.


Conforme crescem, cães e gatos perdem a capacidade de digerir a lactose: logo, nada de leite para mascotes adultas
Pipoca: Gatos, em geral, não fazem a menor questão. Mas cães normalmente gostam dessa guloseima. O melhor é evitá-la. Se você já engasgou com ela, imagina os animais, principalmente aqueles que parecem mortos de fome quando diante de qualquer petisco.

Tomate verde cru: Ele contém altas doses de uma substância tóxica tanto para cães e gatos como para humanos. É a solanina, capaz de causar problemas gastrointestinais à vezes sérios. Uma vez maduro pode ser oferecido como petisco, exceto para os animais pré-dispostos a formação de cálculos de oxalato de cálcio.

Uva: Acredite: as uvas são tóxicas. Podem causar vômito, diarréia, dor abdominal, letargia, insuficiência renal e morte.

Uva-passa: Alguns cães simplesmente adoram esse petisco, porém são tóxicas como as uvas frescas. Curiosamente, algumas rações comerciais possuem uva-passa como fonte de fibra na composição, porém em concentrações baixas o bastante para não acarretarem consequências.


Márcio Antonio Brunetto é médico veterinário, mestre e doutor em Nutrição Clínica e professor do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Usp.

Matéria pela revista cães e cia
www.caes-e-cia.com.br