quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Com evitar que meu cão se torne um animal agressivo

Cães não mordem sem motivo

Os cães são parte importante da nossa vida e podem ser considerados parte da nossa família: são grandes amigos e sua companhia nos traz vários benefícios, e porque, às vezes, eles nos mordem?

É comum ensinarmos às crianças que não devem se aproximar ou tocar cachorros, pois eles podem atacar. Muitas pessoas pensam que os cães mordem porque querem. Outros acreditam que apenas os cachorros grandes ou de raças consideradas agressivas é que são perigosos. Essas crenças populares não passam de mitos.

Vamos tirar algumas dúvidas e esclarecer os motivos pelos quais os cães mordem. 


Qualquer cão pode se tornar agressivo independente da raça

Interpretando os sinais

Assim como os seres humanos, os cães também usam uma linguagem própria para se comunicar. O problema é que nem sempre sabemos interpretar (ou interpretamos mal) os sinais que eles estão nos dando. E, às vezes, nos colocamos em perigo por simplesmente não entendermos o seu comportamento.

Se for provocado, qualquer cão, pequeno ou grande, macho ou fêmea, poderá ser agressivo. Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que todas as raças, por mais submissa e calma que sejam, atacam quando acuados ou ameaçados. Isso não significa que eles sejam maus, essa é apenas a sua forma de dizer que estão com medo ou incomodados com tal atitude. É o que eles fazem com outros cães quando estão numa situação de defesa ou disputa.

Principais motivos que levam um cão a atacar:

• Proteger a sua comida: a maioria dos cães, quando não adestrados, tendem a proteger seu alimento.

• Defender o seu território: algumas raças são mais territorialistas que outras.

• Quando estão com dor: morder é a única forma de o cão dizer para não tocar num certo local dolorido ou ferido.

• Defender seus filhotes: puro instinto materno de proteção aos seus filhotes.

• Se não foi socializado (teve pouco contato com pessoas e outros animais): esse tipo de situação é bem complexo, pois o cão não socializado tende a ser agressivo com outros cães e pessoas, seja por disputa de território, seja em defesa deste, seja por medo de ser atacado ou agredido.

• Fobias adquiridas ainda filhote: qualquer tipo de trauma que o cão tenha sofrido leva o cão a desenvolver algum tipo de agressividade como: dor intensa na aplicação de uma vacina, algum trauma ao tomar seus primeiros banhos... 

A falha é sempre do ser humano: os cães agem por instinto

Como evitar mordidas

É fácil notar, portanto, que muitas das situações que fazem com que um cão reaja de forma agressiva podem ser evitadas. Para isso, recomendamos que:

• Não incomode ou assuste um cão, especialmente quando ele estiver comendo, quando estiver com seus filhotes ou com seus brinquedos. Preste atenção também quando ele estiver atrás de grades, defendendo sua casa, dentro de carros, dormindo ou doente.

• Mantenha-se longe de um cão que pareça estar com medo ou bravo. Um cachorro bravo pode mostrar os dentes. Já um cão assustado, com medo, geralmente coloca seu rabo entre as pernas e tenta fugir ou se esconder.

• Fique quieto quando for abordado por um cão desconhecido, sem coleira ou demonstrando agressividade. Se estiver em pé, fique imóvel, como uma árvore. Se estiver deitado ou se cair no chão, enrole-se em posição fetal, protegendo o rosto e o abdômen, e fique absolutamente imóvel. Tente não olhar nos olhos dele e não grite: o cão vai perder o interesse em você.

• Peça sempre permissão do proprietário para tocar um cão. Crianças que estão na companhia de cães desconhecidos sempre devem ser supervisionadas. Ensine-as a aproximarem-se com cuidado, deixando o cão cheirar as suas mãos primeiro para, em seguida, acariciá-los gentilmente.

Atenção:Se um cão chegar a morder, deve-se lavar a ferida imediatamente com sabão e procurar o centro de saúde mais próximo.


O Adestramento é a melhor forma para a socialização dos cães

A importância da socialização

A socialização é o ato de apresentar uma variedade de estímulos para o seu cão quando ele ainda é filhote, especialmente nos primeiros meses de vida. Esses estímulos devem incluir sons, cheiros, pessoas e animais de diferentes idades, sexo e temperamentos.

Isso é muito importante. Assim, quando ele crescer, irá se sentir mais confiante e seguro para encarar situações diferentes. Os estímulos também ajudam para que não desenvolva fobias ou ataques. Socializá-lo faz com que se torne um cão mais seguro e amigável.

Você tem o poder em suas mãos para evitar os acidentes. Aprenda a identificar o que o seu cão esta querendo lhe dizer e seja um tutor responsável. Cuide muito bem de seu animal de estimação: ele vai retribuir com companheirismo e amor.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Adestramento se faz com amor e responsabilidade!!!

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dúvidas em relação à castração?

Castração 

Solucionando os pontos fracos de machos e fêmeas

Você bem que gostaria de escolher um machinho, mas se incomoda com certos comportamentos típicos do gênero, como o de demarcar território, urinando em vários locais, e o de simular a monta na perna das pessoas. Ou, na verdade, você preferiria uma fêmea, porém a idéia de lidar com o cio e as prováveis manchas de sangue pela casa lhe traz algum desânimo. A verdade é que esses e vários outros pontos fracos associados a determinado gênero canino têm fácil solução: a castração.



Além de ser a principal ferramenta contra ninhadas não planejadas (e consequentemente contra o aumento da população de cães abandonados), a esterilização é o método mais eficiente para atenuar ou mesmo eliminar certos inconvenientes de machos e de fêmeas. Para completar, ainda reduz de forma significativa a chance de o animal desenvolver problemas de saúde ligados ao sistema reprodutivo, como infecção uterina (piometra), câncer de mama e de testículo, hiperplasia de próstata e obstrução uretral.

Para que seja, contudo, o mais eficaz possível na redução do risco de doenças e na eliminação de traços comportamentais indesejados, a castração deve ser feita na idade correta. Nos machos, o mais indicado é que aconteça pouco antes de ele atingir a puberdade (por volta dos 6 meses de idade para raças pequenas e 1 ano para raças maiores). “Assim, é provável que eles nem sequer passem a marcar território ou simular a monta, além de se tornarem menos agressivos tanto com pessoas quanto com outros cães”.

Já para as fêmeas, a idade ideal é entre o primeiro e o segundo cio. Se feita nessa fase, praticamente se extingue o risco de manifestação de câncer de mama.

Seja nos machos, seja nas fêmeas, a castração tardia, embora tenha seus benefícios reduzidos, continua indicada. “Até quando realizado em exemplares adultos, essa cirurgia colabora para melhorar o comportamento dos cães”. Já a castração precoce, se possível, deve ser evitada. Do contrário, pode tornar o cão mais predisposto a fraturas ósseas, a fragilidade de ligamentos, a diabetes e a alterações na taxa de crescimento. 
Nas fêmeas, ainda pode ser responsável por desencadear incontinência urinária, cistite, dermatite perivulvar e genitália juvenil.

Matéria realizada pela revista cães e cia
www.caes-e-cia.com.br