quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Doença do Carrapato

Um breve vídeo sobre a popularmente chamada "doença do carrapato".

A Dra. Luciana Lapolli gentilmente nos fala um pouco sobre os cuidados e como prevenir essa doença tão comum e perigosa que acomete nossos cães. Não percam!!

Agradecemos a parceria e o carinho conosco!

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sexta-feira, 16 de abril de 2021

12 regras para educar filhotes sem traumas

Algumas dicas para receber seu filhote em casa desde os primeiros dias até o momento de introduzi-lo no mundo externo.

Após alguns dias de expectativa, esperando o filhote finalmente chegar na sua casa, como adaptar esse filhotinho ao novo lar?


Ferris
1. Preparando a casa

Antecipar e preparar a casa antes da chegada do cão é muito importante. Escolher o local onde e
le vai ficar no período de adaptação e que, de preferência, já seja o local que ele viverá futuramente na fase adulta. Assim, esse local será o porto seguro do pet. Definir o local de dormir (cama ou casinha), o local de fazer as necessidades e o local de comer e beber água. Para que o impacto de separação da mãe e dos irmãos caninos seja menor, traga algo com o cheiro deles como um pano ou cobertor e coloque na cama dele, para que ele se sinta mais em casa.

2. Primeira noite

Interaja com o filhote no local escolhido para ele viver, assim ele já vai se acostumando ao ambiente e as mudanças. Faça o pet gastar bastante energia antes de dormir para que ele fique bem cansado e a primeira noite seja tranquila. Se chorar, não brigue com ele e nem dê atenção, pois ele precisa entender que ficará momentos sozinhos e vai aos poucos se adaptando à rotina da casa.

3. Tempo de adaptação

No período de adaptação, é importante ter paciência, pois o filhote não conhece as regras da casa e isso ajudará a reduzir a pressão dessa adaptação que leva alguns dias ou até meses.

4. Alimentação

Mantenha a ração que ele comia com a mãe e os irmãos caninos. Quando for fazer a troca por outra, faça de forma gradativa para evitar problemas digestivos. Definir os horários de alimentação, com o respaldo de um médico veterinário, a quantidade de ração e de vezes das porções diárias será melhor de acordo com o porte e a raça do seu cão.

Pulo ou não?
5. Saúde

Consulte um médico veterinário para indicar o cronograma de vacinação, pois a imunização é muito importante para manter o animal saudável. Quando filhotes, os cães têm baixa resistência imunológica, então, até terminar o ciclo de vacinação e o pet estar totalmente imunizado, não é aconselhável levá-lo para o pet shop. Um profissional em comportamento canino pode fazer uma pré-socialização sem colocar o filhote em risco de contrair doenças nessa fase de vacinação.


6. Necessidades básicas

No início vão ocorrer alguns erros por parte do filhote, mas, com o tempo e treinamento correto, tudo irá se ajustando e o resultado virá aos poucos. Escolha um local para ser o “banheiro”, longe da cama e local das refeições. Defina a superfície que será usada para absorver o xixi e coloque um pouco do cheiro dele. Com uma rotina bem definida dos horários da refeição, será bem mais fácil saber o horário que ele irá fazer as necessidades e, então, direcioná-lo até a área escolhida. Alguns xixis são previsíveis, como após a hora de acordar ou quando está brincando e bebendo muita água. Fique atento nesses momentos. Nunca dê broncas, só indique o local para que ele não desenvolva nenhum trauma ou medo de fazer as necessidades.

7. Primeiro banho

Após a liberação do veterinário para dar banho, escolha dias quentes. Muito cuidado com nariz e ouvidos. Seja rápido para evitar estresse. Seque bem com toalhas e secador morno. Esse momento tem que ser prazeroso para o cão, com brincadeiras e carinhos para que ele associe o banho com coisa boa.

Um mundo inteiro
pra conhecer
8. Interpretar corretamente os sinais do seu cão

Preste atenção na linguagem corporal do seu filhote, entenda os níveis de euforia dele. Sempre que necessário, regrida o treino. Espere ele se acalmar e tente novamente, sempre respeitando os limites do cão.

9. Filhote no carro

Logo cedo, é importante acostumar o cão a todos os ambientes que farão parte da vida e da rotina dele. E entrar no carro é uma delas. Como no primeiro banho, coloque ele no carro desligado com tranquilidade e sem pressa, com brinquedos, petisco e carinho, tornando assim, um momento prazeroso para o filhote. Depois que o cão relaxar, ligue o carro e o leve para algum lugar legal para associar a saída de carro com algo bom.

10. Socialização

Existe uma série de experiências necessárias para apresentar ao filhote de maneira saudável e associadas com algo positivo para que ele se acostume. Pessoas estranhas, outros cães, outros animais, barulhos e ruídos, novos cheiros, locais públicos com bastante movimentação de pessoas e tudo mais. Quanto antes socializar o cão a tudo isso, melhor. Essa socialização pode ser feita dentro de uma caixa de transporte enquanto na fase de vacinação. Gradualmente vá intensificando os treinos e os desafios, sempre com a metodologia de criar para o cão um momento prazeroso. Outro aspecto importante na socialização é condicionar o cão a deixar ser tocado, manuseado, penteado, escovado, cortar as unhas, dar a pata e todos os toques possíveis sem maiores traumas.

11. Primeiros passeios

Após uma prévia socialização do filhote numa caixa de transporte e já acostumado com o ambiente externo, ensine-o a andar com coleira dentro de casa. No momento em que ele não tenha mais receio da coleira, prefira horários mais calmos e locais tranquilos para fazer o primeiro passeio e ter contato com a área externa. Deixe-o explorar os novos cheiros e atrativos e, aos poucos, vá ensinando a melhor forma de caminhar, explorar e brincar.

12. Primeiros comandos 

Ensine alguns comandos de obediência ao filhote. Assim como para as crianças, algumas palavras nos ajudam a controlar o ímpeto e a euforia deles. Por meio do adestramento, você amplia a comunicação com o seu filhote. Dessa forma, fortalece os laços, faz com que ele entenda e, melhor, goste dessa interação, porque ela sempre será positiva para ele. Afinal, quem não gosta de um cão educado, tranquilo e calmo, não é mesmo?

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

7 formas de acalmar cães muito agitados!

Cães agitados são fáceis de serem reconhecidos, pois não conseguem ficar quietos nem após caminhadas ou atividades físicas. 

Ron Wood
Como controlar um cão com extrema energia física e mental? Como evitar problemas de comportamento, ansiedade e destruição indesejada de objetos?

Para responder a essas questões, é preciso saber que cada cachorro tem uma personalidade diferente.

Independentemente da raça, cada cão é um ser único. Uns mais tranquilos, outros mais agitados, mais tímidos, mais brincalhões, mais bravos ou mais calmos.

É fácil reconhecer quando os cães são mais agitados, pois não conseguem ficar quietos nem por um minuto. Alguns nem dormem durante o dia, o que de certa forma é normal entre a espécie canina. Podem também desenvolver comportamentos destrutivos, de tentativas de fugas, superapego aos tutores, destruição de móveis e objetos indesejáveis ou agressividade sem motivo aparente.


Fisicamente, alguns pontos também merecem atenção, pois pode haver perda de pelo e peso por falta de apetite. Por isso é importante estar sempre atento às condições físicas e mentais de seu amigo.
Meg e Robin


Mas, afinal, que atitudes podem ser tomadas para melhorar esse quadro de agitação em seu pet?

1. Entenda o cão!

Antes de tudo, precisamos detectar o nível de energia do cão. Quando estamos diante de alguma raça específica já podemos ter uma ideia, pois algumas raças são extremamente ativas, caso é o caso de caçadores, farejadores e pastores, por exemplo. Precisamos entender qual a causa dessa agitação, se é da própria natureza do cão ou se causada por problemas de saúde, más condições ambientais ou se o comportamento é reforçado pelos tutores. A partir daí, começamos um trabalho com o animal e conseguimos evitar os problemas de comportamento.

2. Atividades físicas

Na maior parte dos casos, a agitação se dá ao excesso de energia acumulada e não gasta corretamente. Então, aumentar a atividade física com passeios de qualidade, inserir atividades mentais na rotina diária para explorar os potenciais particulares de cada cão, sempre adaptados ao ritmo e porte físico de cada um, pode ajudar, e muito, nesta questão.

Lacan
3. Relaxar o cão

Deixe que o cão cheire e explore novos ambientes como praças, parques, árvores, gramas, postes e tudo o que for novidade para ele, pois é uma forma dele relaxar, receber mensagens que facilitem o reconhecimento dos ambientes e praticar seus instintos gastando sua energia mental.

4. Treinamentos

Em casa ou nos passeios, estimule a capacidade cognitiva com exercícios de obediência. É muito importante ensinar os comandos de obediência e truques. Peça alguns comandos ou truques que ele já saiba como “senta” ou “fica”, evitando, assim, que ele fique ansioso e mostrando, de forma correta e saudável, o que você espera dele. Se ele ainda não reconhece comandos, o ideal é ensiná-lo em 


casa, de forma positiva e tranquila, para que, quando for necessário colocar em prática na rua, seja algo natural e parte da rotina do pet.

5. Entretenimento

Em casa pratique jogos mais tranquilos que mantenham seu pet relaxado. Nesse ponto, o “enriquecimento ambiental” é essencial para desenvolver a inteligência do seu cão. Como o próprio nome já diz, o “enriquecimento ambiental” consiste em deixar o ambiente, em que seu pet vive, mais rico em atividades que desenvolvam sua capacidade mental em resolver questões. Por exemplo, peça um “fica” ao cão e espalhe ração pela casa, no chão, embaixo de tapetes e atrás de portas. Em seguida, libere-o para que ele ache os grãos escondidos. Outras dicas, colocar petiscos dentro de garrafas pet, caixas de papelão, embrulhos de panos, entre outros, para que ele descubra como liberar os alimentos. Cubos de gelo feitos com frutas ou ração também costumam ser uma atividade bem apreciada pelos cães. É muito importante que, sempre que ele estiver praticando essas atividades, ele esteja se sentindo recompensado pelo seu dono. Isso será muito válido para reforçar o comportamento calmo.

Luna

6. Tranquilidade

Nosso comportamento e o meio em que o cachorro vive interferem diretamente no estado emocional dele. Então, além de um ambiente equilibrado, aja tranquilamente, fale com ele sempre em tom de equilíbrio, sem castigos, principalmente quando ele estiver agitado ou demonstrando algum comportamento errado. Carinhos, massagens com toques no cão também promovem momentos de calma e prazer com seu dono.


7. Ajuda profissional 

Muitas vezes não disponibilizamos de tempo, técnicas corretas, habilidades ou paciência para ensinar o cão, procure um adestrador ou profissional em comportamento canino para que ele possa ensinar, executar e manter o seu cão sempre com níveis de energia equilibrados.